Prematuridade: como a prevenção ajuda a reduzir os riscos na gestação
A AngioLife apoia você no planejamento familiar, ajudando a prevenir riscos e garantindo uma gestação saudável desde o início.
No mês de novembro, campanhas de conscientização voltam-se para a prematuridade, com iniciativas para melhorar a assistência às gestantes e diminuir as taxas de nascimentos prematuros, reduzindo, assim, a mortalidade infantil.
Entenda os riscos da prematuridade e como a prevenção pode contribuir para a saúde dos bebês e das mães.
O que é a prematuridade?
Todo bebê que nasce antes de completar 37 semanas de gestação é considerado prematuro. Dependendo do tempo de gestação, a prematuridade pode ser classificada em diferentes categorias:
- Prematuro Tardio: nascido entre 34 e 36 semanas e 6 dias.
- Prematuro Moderado: nascido entre 32 e 33 semanas e 6 dias.
- Muito Prematuro: nascido entre 28 e 31 semanas e 6 dias.
- Prematuro Extremo: nascido com menos de 28 semanas.
Muitas pessoas acreditam que o oitavo mês de gestação é o mais perigoso para o parto, mas isso é um mito. Na verdade, quanto menor o tempo de gestação, maiores os riscos para o bebê.
A prematuridade aumenta as chances de complicações, como a necessidade de internação prolongada em UTI neonatal, dificuldades com o aleitamento materno, maior risco de infecções, atrasos no desenvolvimento psicomotor, e possibilidade de doenças metabólicas na vida adulta.
Durante o mês de novembro, as campanhas de conscientização sobre a prematuridade reforçam a importância de cuidados antes e durante a gestação.
Como Prevenir a Prematuridade?
Consulta Pré-Concepcional
A prevenção da prematuridade começa antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar adequado. A consulta pré-concepcional permite avaliar a saúde da mulher antes da gravidez e identificar fatores de risco que possam afetar a fertilidade ou o desenvolvimento saudável do bebê.
Durante essa consulta, o médico examina o histórico de saúde da mãe, solicita exames e oferece uma série de orientações preventivas. Essa avaliação é essencial para reduzir os riscos da gestação e garantir o bem-estar da mãe e do bebê.
Com o apoio de um bom planejamento pré-gestacional, é possível reduzir riscos e proteger a saúde da mãe e do bebê.
Pré-natal adequado e início precoce
O acompanhamento pré-natal adequado permite monitorar o desenvolvimento do feto e identificar precocemente condições que podem levar ao parto prematuro, como deficiências nutricionais, doenças infecciosas e síndromes hipertensivas.
Receber orientação sobre a importância de manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos também auxilia na prevenção de complicações, como pré-eclâmpsia e diabetes gestacional.
As síndromes hipertensivas são uma causa frequente de prematuridade. Quando detectadas no pré-natal, é possível iniciar o tratamento adequado para prevenir o agravamento e, em casos extremos, antecipar o parto para evitar complicações para mãe e bebê.
Exame de Medida do Colo Uterino
Existe um exame específico no pré-natal que avalia o risco de parto prematuro, medindo o comprimento do colo uterino. Estudos indicam que a presença de um colo uterino curto (<25 mm) no segundo trimestre está associada a uma maior probabilidade de parto prematuro. O exame, realizado entre 20 e 25 semanas de gestação, deve ser feito via transvaginal, com a paciente de bexiga vazia e por um profissional capacitado.
Quando o colo uterino é identificado como curto, recomenda-se a administração de progesterona, comprovadamente eficaz na redução do risco de parto prematuro, principalmente antes das 34 semanas.
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